Exclusão sutil
Em seminários que frequentamos no Brasil algo parece ser
rotina, talvez por vergonha ou ignorância, a colocação das pessoas com deficiência
auditiva em espaço lateral com o intérprete dedicado (quando existe) longe do
palestrante e seus amados slides.
O resultado dessa condição de participação é a dificuldade
quase radical das pessoas surdas ou com restrições auditivas de fazerem leitura
gestual do orador e poderem ver os “Power points”, um recurso poderoso que
praticamente virou regra entre apresentadores caprichosos.
Naturalmente a tecnologia poderia compensar tudo isso, mas
estamos em mais uma crise econômica que a Operação Lava Jato e outras podem
explicar minuciosamente...
É ridículo sentir que até seminários dedicados às pessoas
com deficiência(s) carecem de recursos adequados a todas as pessoas com
dificuldades de participação, isso sem esquecer aqueles que simplesmente
desprezam até um microfone.
Fossem pessoas ignorantes até seria compreensível, mas acadêmicos,
especialistas, autoridades dedicadas a pessoas idosas, com deficiência(s), ignorantes
por exclusão social serem maltratadas é imperdoável ou, quem sabe, tenham
problemas que desconhecemos.
Precisamos de uma campeã, talvez alguma emissora de TV
estatal (as empresas privadas priorizam lucros) mostrando, ensinando, educando
em tempo integral o nosso povo sobre a importância e necessidades de gente
brasileira excluída pelos azares da vida poderem ser integradas e úteis se
puderem compensar suas limitações.
Em tempo, no “1º Seminário
Metropolitano de Acessibilidade e Direitos das Pessoas com Deficiência” um
exercício ao final do evento reuniu grupos mostrando como se relacionar com
pessoas surdas assim como de outra formas de restrição (Vivências), fantástico!
http://comissao-de-acessibilidade.blogspot.com.br/
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Cascaes
30.6.2017
Concordo! A inclusão na diversidade é um palco das verdades!
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